A história do Chukum
O Chukum é uma técnica artística, arquitetônica e de construção que foi desenvolvida e praticada pelos Maias em antigas civilizações do México há milhares de anos. A técnica foi descoberta na península de Yucatán, próximo à cidade de Mérida porém ficou em desuso por centenas de anos, após a colonização espanhola e extinção de muitos costumos, crenças e tecnologia da época.
Os Maias sempre impressionaram pelo talento e dedicação na construção de edifícios religiosos e estruturas do governo, como o impressionante templo Xiu de Chichen Itza, que ainda está de pé. A técnica do Chukum faz parte dessa história e foi aprimorada ao longo dos séculos e desempenhou um papel importante no desenvolvimento das estruturas e na otimização da construção para maior resistência sendo inclusive resistente à água.
Como a maioria das técnicas maias mais antigas, o Chukum foi feito de materiais locais naturais, principalmente argila, pedras, cinzas vulcânicas e barro. A argila foi usada para preencher os espaços nos blocos de pedras, criando uma estrutura resistente e estável. A cinza vulcânica foi usada para dar a estrutura elasticidade, enquanto o barro foi utilizado para dar-lhe resistência.
Outra característica importante do Chukum e que impressiona, é sua capacidade de resistir a climas mais severos. Como a região de Mérida possui alguns dos climas mais severos do México, as construções de pedra imbricadas do Chukum são extremamente resistentes à abrasão, seca, vento e chuva.
A volta do Chukum nos anos 90
Embora o chukum tenha caído em desuso após a conquista espanhola da civilização maia, ele foi redescoberto e reintroduzido por Salvador Reyes Rios, do escritório de arquitetura Reyes Rios + Larrain Arquitectos, no final dos anos 1990, iniciando um ressurgimento de seu uso na região que ao redescobriu e começar a introduzir o uso da técnica de estuque Maia na arquitetura contemporânea da região de Yucatan, no México, trouxe um impacto significativo na arquitetura não apenas local mas universal, pois trouxe uma conexão direta com as raízes históricas e culturais da região, combinando elementos tradicionais com o design contemporâneo sem igual.
Ao utilizar esse material, os arquitetos puderam criar uma aparência única para os edifícios, com uma textura rica e uma cor terrosa natural. Além disso, o chukum possui propriedades impermeáveis, o que o torna ideal para a construção de estruturas duráveis e resistentes à umidade.
O ressurgimento do uso do chukum na arquitetura nos anos 90 contribuiu para fortalecer a identidade arquitetônica da região de Yucatan, promovendo uma abordagem sustentável e consciente do patrimônio cultural local. Essa técnica resgatada ajudou a preservar e destacar a herança maia, enquanto trouxe uma estética única e contemporânea para os edifícios da região.
O Chukum nos dias de hoje
O uso do Chukum voltou forte nos dias de hoje em hoteis encantadores como Azulik e em acomodações, principlamente em Tulum.
Na arquitetura contemporânea permite que os arquitetos incorporem elementos estéticos e técnicas construtivas tradicionais da cultura Maia, trazendo essa identidade regional para os dias de hoje. Essa abordagem híbrida, combinando arquitetura moderna com a técnica de estuque maia, resulta em design único que reflete muita riqueza histórica e cultural.
Além de seu valor estético, o chukum também oferece benefícios práticos, como a resistência ao clima tropical, com altas temperaturas e umidade. Sua aplicação como revestimento nas fachadas dos edifícios permite uma maior durabilidade e proteção contra os elementos naturais.
E é muito provável que veremos o Chukum sendo usado por um longo tempo, graças ao seu uso versátil e duradouro para garantir a resistência e durabilidade das construções. E graças a nossa equipe e pesquisa, você pode utilizar o Chukum em sua casa ou empresa comprando o material no Brasil
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