Casa a beira mar no Rio, com chukum

Esta casa à beira-mar, localizada em frente ao Vidigal no Rio de Janeiro, combina arquitetura contemporânea com a força do minimalismo tropical. O piso em chukum — revestimento natural inspirado nas técnicas maias — cria uma atmosfera monolítica e atemporal, em diálogo com o mar e a paisagem carioca. Um exemplo de como o chukum vem ganhando espaço no Brasil como alternativa ao cimento queimado e outros acabamentos.

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Na primeira visita, o cliente — um francês — compartilhou uma lembrança de infância. Contou que, ainda pequeno em Ibiza, observava os vizinhos pintarem as casas de branco a cada verão, diante daquela paisagem de mar aberto. Apenas uma casa fugia ao ritual: a do vizinho mexicano, que não precisava da cal. Ele usava chukum.

Foi ali que percebeu, com clareza, que aquele material resistia ao tempo: anos e anos sem retoques, ao contrário das paredes vizinhas sempre repintadas.
“Guardei isso comigo”, disse. “Sabia que, quando tivesse uma casa de frente para o mar, escolheria o chukum.”

A casa ainda contará com piscina e área externas em chukum. 

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Por que escolher chukum

Escolher o chukum é optar por uma superfície contínua, sem excessos, que valoriza o espaço em branco e a pausa. Um material que não precisa competir com a vista ou com a luz — ele simplesmente se recolhe para que o essencial se revele. No piso, o chukum oferece uma base monolítica que reforça a sensação de amplitude.

Para o arquiteto, é um convite a desenhar espaços mais limpos, onde a matéria não rouba a cena, mas estrutura o silêncio necessário para que o olhar alcance o horizonte.

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